Com o meu objectivo de
fazer em breve um canal no youtube, para acompanhar o meu blogue, surgiram-me algumas ideias confusas. – Tenho esta
ideia que quero por em prática de entrevistar mulheres que façam a diferença na
nossa sociedade. Mulheres inspiradoras, de todos os níveis sócio económicos, de
todas as profissões e estratos sociais.
Entusiasmada com a ideia,
fui avisada logo de quem percebe mais do que eu de redes sociais. Mas atenção,
tem de estar preparada para os Haters!
Ora com alguma prática de
língua inglesa, achei que Haters devia vir de Hate (ódio em inglês). Será que isto é uma nova profissão? Uma
ocupação? Uma filosofia? Uma madeira de estar na vida? Os que odeiam?
E fui pesquisar na
internet. A palavra existe, já entrou na nossa língua como estrangeirismo e é muito usada.
“Haters é uma palavra de
origem inglesa e que significa "os que odeiam" ou
"odiadores" na tradução literal para a língua portuguesa. O termo
hater é bastante utilizado na internet para classificar algumas pessoas que
praticam "bullying virtual" ou "cyber bullying". Basicamente,
o hater é uma pessoa que simplesmente não está feliz ou satisfeito com o êxito,
conquista ou felicidade de outra pessoa. Assim sendo, preferem
"atacar" e "criticar" o indivíduo, expondo-o situações
comprometedoras publicamente sobre essa pessoa, ou desvalorizando as acções e
vitórias do "alvo". (site da net)
Odiar é uma ocupação,
portanto. Simplesmente isso. Apenas isso. Não sei se estou preparada para ser
odiada. Isto nem é uma crónica, nem um desabafo, é apenas um suspiro de
espanto.
Como se lida com os
Haters? Cá para mim não deve ser nem com medo, nem com mais ódio. Indiferença
parece-me adequada, pena talvez, um pouco de tristeza por achar que a
criatividade humana podia ser aproveitada para construir em vez de destruir.
Perguntei ao meu filho se
sabia o que eram haters. Riu e perguntou – já tens haters? Já és famosa? Isto é
um bocado surreal para a compreensão de uma pessoa da minha geração, confesso.
Mas parece que todos os jovens sabem lidar mais ou menos bem com este fenómeno.
Eu não.
Sou da geração do “ Make Love, not War”. Portanto, estou confusa.
Mas vamos lá. O meu canal
youtube vai ser feito, as entrevistas também. Com amor, prometo. Até já.
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